Ninguém, no seu perfeito juízo, está hoje em condições antecipar o amanhã. Vivemos tempos de total incerteza e angústia perante esta espécie de pesadelo coletivo. Contar como será é um jogo perigoso. Desejar e sonhar é outra coisa. Isso sim, podemos tentar, fazendo do passado uma aprendizagem e do hoje um desafio.
A verdade é que as mulheres e os homens são tanto maiores quanto forem capazes, sem hipocrisias, de levantarem as armas em tempo de guerra e de as deixarem por terra no momento da paz. Nós somos os tempos que vivemos. E chegou a hora de nos unirmos, pela saúde de todos. A pandemia do covid-19 não me fez esquecer as debilidades que denunciei.
O tempo é de emergência e de combate, mas também de proteger quem está na linha da frente. A única linha. Compreendo o estado das almas de quem todos os dias, com família em casa, bate a porta para ir cuidar dos outros. É imperativo não colocar ninguém em risco, nem nos serviços, nem em casa. É por isso que faço um apelo para que nenhum enfermeiro arrisque prestar cuidados sem estar devidamente protegido.
Quanto ao resto, ninguém tem dúvidas do profissionalismo e espírito altruísta das nossas equipas de saúde. No que diz respeito aos enfermeiros, os portugueses sabem bem com quem contam, todos os dias, a todas as horas, tantas vezes quando não está mais ninguém. Nunca deixámos ninguém sozinho.
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