levemente a sua história e calhou estar no Nápoles em 1984; olhando cruamente para o seu percurso é essa a coincidência que dá uma breve saliência à pegada que deixou no futebol. Pietro presenciou grandiosidade a desenrolar-se à sua frente quando o mais humano e errante dos jogadores chegou a Itália, tão falível a viver fora do campo como perfeito era lá dentro com uma bola.
Da história em Nápoles os relatos divergem e são escassos, mas terá havido dia em que Pietro Puzone, confiante no bom trato que tinham, contou a Maradona sobre a aflição de uma criança necessitada de uma cirurgia urgente, nascida em família paupérrima e sem meios para a providenciar. Terá chegado o momento em que Pietro explicou a Diego o sítio onde essa criança estava.
E quanto Puzone lhe falou da criança, do seu estado e da ideia de recorrer ao futebol para a ajudar, o argentino com apenas meses de estadia em Itália disse que sim, por muito que Corrado Ferlaino, o então presidente do Nápoles, insistisse no não e o tentasse proibir de participar num jogo de beneficência contra o clube de Acerra.
Nas imagens não se veem patadas dos comuns jogadores do Acerrano, os que de mais perto testemunharam a humanidade que levara Maradona a perseguir a bola até àquela lama e a sujar o celeste do equipamento, o menos comum dos futebolistas a vulgarizar-se nas condições e até nessas ser Maradona - está filmado que recebeu a bola, fintou vários adversários com a facilidade só entendida pelo argentino e deixou nesse lugar necessitado uma proeza das que...
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.