Quando metemos o útero de alguém na mesa pública da conversa, ou a sua possível experiência de maternidade, mexemos com todo o seu mundo, a começar pela autonomia corporal e passando por questões como qualidade de vida, experiências passadas de perdas gestacionais e dinâmica familiar. Não quero engravidar. Não quero ser mãe. Duvido que este meu desejo mude, ainda admitindo que possa haver uma possibilidade residual, até porque não é preciso ser mãe biológica para ser mãe.
Vejo e imagino todo o processo de dar à luz e criar um bebé e, honestamente, não quero. Como no sábado passado fiz 30 anos, resolvi explorar algumas questões que nos últimos anos têm passado na minha cabeça acerca deste assunto. Quando há pessoas alheias que me perguntam sobre os meus eventuais filhos, perguntam-me muito mais vezes “quando” os vou ter, ao invés de “se” os quero ter, o que teria os seus problemas na mesma. Como se o desejo de ser mãe fosse um dado adquirido por ser mulher (cis
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