Mulheres manifestam-se em Cabul e queixam-se do ″silêncio do mundo″

"Por que motivo, e até quando é que temos de ser prisioneiras nas nossas casas? Por que motivo ninguém nos entende? Por que motivo as mulheres não têm o direito de serem ativas na nossa sociedadeA manifestação que deveria ter decorrido próximo da missão das Nações Unidas no Afeganistão dirigiu-se para a entrada da antiga"zona verde" onde se situam os edifícios das embaixadas internacionais, abandonadas após a...

"Exigimos ao secretário-geral das Nações Unidas apoio aos nossos direitos, à educação e ao trabalho atualmente somos privadas de tudo", disse à France Press Wahid Amiri, uma das organizadoras do protesto. Numa altura em que as manifestações estão proibidas pelos talibãs sendo violentamente reprimidas desde a instauração do autoproclamado Emirado Islâmico, Amiri afirma que as mulheres apenas"querem manifestar-se de forma pacífica".

Os guardas talibãs presentes no local mandaram dispersar o protesto e impediram os jornalistas de se aproximarem da manifestação. Uma dezena de guardas talibãs reforçou o contingente inicial e impediu os jornalistas de exercerem a profissão tendo confiscado um telemóvel a um repórter local que filmava o protesto.Na quinta-feira passada, 20 afegãs foram autorizadas a desfilar durante uma hora e meia no centro da capital, mas os jornalistas estrangeiros tiveram dificuldades para se aproximarem das manifestantes durante o protesto.

As mulheres de Cabul não entram nas preocupações das feministas académicas ocidentais. São mulheres de segunda categoria talvez, não merecem a atenção de Suas Excelências..

...muita das vezes são 'contra' por não ser assunto de estrangeiros, agora estão 'contra' o silêncio dos mesmos estrangeiros. Calma, vou informar a quem de direito NacoesUnidas

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