O nível de assimetrias regionais e de rendimentos que Portugal apresenta não é próprio de um país desenvolvido, mas sim de um país deprimido, face à triste realidade do envelhecimento acentuado das populações, do fraco dinamismo empresarial, da desigualdade de rendimentos acentuada entre as famílias, da vulnerabilidade dos solos e florestas e da desertificação de vastas zonas rurais.
Esta é tristemente uma verdade indesmentível, de que os ricos se tornaram mais ricos e os pobres mais pobres, com a distribuição dos rendimentos a tornar-se mais desigual no ano anterior à pandemia. Os 25% mais ricos passaram a concentrar 46% do rendimento disponível das famílias, ou seja, um quarto das famílias concentra cerca de metade dos rendimentos.
É verdade que a pobreza já era um problema no país, mas com a pandemia os mais desprotegidos ficaram ainda mais prejudicados. As políticas adotadas para mitigar os efeitos da crise não conseguiram evitar o aumento das desigualdades, pelo contrário, têm cavado esse fosso. É que há bolsas de pobreza persistente em Portugal, agravadas pelos desempregados e crianças com menor acesso à Educação, e para os quais urge direcionar as políticas públicas, uma vez que as adotadas para mitigar os efeitos da crise não evitaram o aumento das desigualdades sociais.
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