Morreu Manoli Glezos, o grego que retirou a bandeira nazi da Acrópole durante a ocupação alemã

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Manoli Glezos sempre foi um símbolo da luta dos gregos pela libertação. Libertação de tudo o que sobre eles desabasse: a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Civil, a ditadura militar ou a austeridade do século XXI

É um dos nomes inesquecíveis da História recente da Grécia. Constante oponente do regime nazi e, já nos tempos da União Europeia, uma voz que nunca deixou de denunciar o que considerava ser a injustiça das políticas de austeridade, Manoli Glezos morreu esta segunda-feira, com 97 anos, vítima de uma doença coronária, segundo escreve o jornal grego “Ekathimerini”.

O episódio que o tornou um mito da resistência passou-se a 30 de maio de 1941, quando Glezos tinha 18 anos e a campanha de conquista da Europa pelo exército de Adolf Hitler estava bem oleada e em marcha, mas tem origem um mês antes, a 27 de abril.

O soldado Konstantinos Koukidis preferiu enrolar-se na bandeira do seu país e atirar-se da montanha a aceder ao pedido dos nazis. Glezos, que desde muito cedo se envolveu em acções de resistência , soube do sucedido e subiu à Acrópole com outro veterano da oposição aos nazis, Apostolos Santas, e retirou a bandeira da haste.

Até ao fim esteve dentro da luta. Em junho de 2012 foi eleito deputado pelo Syriza, que chegou à proeminência política na Grécia num tempo em que as medidas de austeridade impostas pela UE durante a grande crise financeira de 2008 apavoraram os povos, os do sul em particular. Dois anos mais tarde foi eleito para o parlamento europeu com quase meio milhão de votos e 91 anos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Nikos Dendias, descreveu Glezos como “um figura da maior importância na luta nacional contra a ocupação que nos inspirou a todos, indo muito além das ideologias e dos partidos”. O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, fazendo justiça ao caráter circular da História, mandou baixar as bandeiras em sua honra.

 

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