Milhares de argentinos foram às ruas de Buenos Aires para exigirem a abertura de escolas num maciço protesto contra o endurecimento das medidas de restrição que incluem um toque de recolher que não foi acatado pelos manifestantes.
"Sabemos como foi no ano passado e sabemos como isto continua. Sabemos que os 14 dias, logo serão meses. Essa falta de aulas presenciais afeta a aprendizagem das crianças que perdem o conteúdo e a vinculação social, afetando-lhes a saúde integral", afirma Claudia. "O Presidente prometeu-nos vacinas, prometeu-nos testes, prometeu-nos que as escolas não seriam fechadas porque não contagiam. Não cumpriu com nada", conta à Lusa Marcela Ojeda, de 48 anos, erguendo o cartaz "Pais organizados: não fechem as escolas".
"Ninguém se contagiou. Não tiramos nunca a máscara nem no recreio. Ficamos separados na sala de aula. Não deveriam fechar o meu colégio", lamenta. O Governo do Distrito Federal de Buenos Aires entrou com um pedido na Corte Suprema contra o fecho de escolas determinado por Alberto Fernández. O argumento das autoridades locais é que os dados epidemiológicos demonstram que as escolas não são foco de contágio e que a medida do Governo Federal é inconstitucional por não respeitar a autonomia da capital argentina.
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