Numa visita esta terça-feira a uma das cidades afectadas pelas cheias, Bad Münstereifel, na Renânia do Norte-Vestefália, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que o Governo vai discutir a possibilidade de enviar alertas por SMS à população – uma medida que parece não ter sido adoptada em parte por causa das estritas regras de privacidade da Alemanha.
As autoridades estão a ser criticadas pela falta de alertas sobre a gravidade da situação, com uma investigadora britânica a dizer que. Os avisos não chegaram à população, que devia ter sido aconselhada a sair dos locais que iriam ficar alagados. As operadoras alemãs não oferecem avisos conforme a localização, diz a emissora WDR. Mas Merkel defendeu que a questão pode não ser tecnológica: “talvez a boa e velha sirene possa ser mais útil do que se pensava”, declarou.
Agora é altura de analisar em detalhe o que funcionou ou não, e depois então serão decididas as medidas a tomar, declarou a chanceler. Merkel fez notar, no entanto, que cheias como estas não aconteciam “há muito, muito tempo”. Residentes dizem que os alertas de chuvas fortes e inundações não deram conta da gravidade da situação, e que não houve qualquer mensagem para abandonarem os locais onde a enxurrada varreu casas. A chuva foi torrencial e as cheias muito rápidas, e há quem defenda que essa excepcionalidade justifica que as autoridades não tenham percebido a tempo a sua gravidade.
A responsabilidade é incontornável. Agora pouco adianta.
Falem connosco. Somos especialistas em SMS’s.
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