Desde a morte de Jorge de Sena que Mécia de Sena tomou para si a tarefa de zelar, promover e deixar para a posteridade a força do trabalho do poeta.A vida durou-lhe um século e mais meia dúzia de dias, mas há coisa de uma década que Mécia de Sena, por força da idade, de maleitas e de circunstâncias familiares, vivia num limbo muito diferente daquele que tinha habitado outrora e no qual era conhecida pela sua argúcia e proatividade.
“Uma mulher ímpar, corajosamente à altura dos imensos desafios de uma vida intensa, que atravessa as mudanças sociais, políticas e culturais de grande parte do séc.
Mécia casou-se com Jorge de Sena em 1949, numa altura em que ele era um engenheiro civil da Junta Autónoma das Estradas, e acompanhou-o em todos os exílios.
Depois passou a ser “colaboradora literária” de Jorge de Sena, afirmava o próprio, segundo a mesma obra. Jorge de Sena morreu também em Santa Bárbara, ainda não tinha 60 anos, e, a partir daí, Mécia de Sena encetou a difícil tarefa de zelar, editar e divulgar o espólio do poeta, bem como as obras que tinham ficado inéditas.
Jorge Fazenda Lourenço, professor e especialista na obra de Jorge de Sena, manteve durante largos anos um próximo “contacto epistolar” com Mécia de Sena e é porventura uma das grandes testemunhas desse trabalho que Mécia desenvolveu após a morte de Jorge de Sena. Jorge Fazenda Lourenço e Mécia de Sena conheceram-se pessoalmente quando ela veio a Portugal, em 1984.
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