"A variante do Reino Unido, que, de acordo com estimativas realizadas no passado, constituía uma preocupação com tendência crescente, representará hoje 65% daquilo que são os casos de SARS-CoV-2 positivos no país. Atingimos uma representatividade acima de 60% não no momento de meados de fevereiro, como chegámos a estimar, mas agora, de acordo com os últimos números disponíveis", acrescentou Marta Temido.
Finalmente, a ministra da Saúde assinalou que, apesar de não se terem verificado alterações nas regras, o nível de confinamento da população"tem vindo a reduzir-se" e que os valores mais altos de adesão às medidas foram registados"na última semana de janeiro" e que, desde então,"a situação tem vindo a alterar-se, com uma maior mobilidade da população" a nível nacional.
"Aquilo que se seguirá são os passos habituais de auscultação de partidos e de reflexão sobre os dados que hoje foram partilhados. O Conselho de Ministros da próxima quinta-feira irá apreciar todos os elementos e, oportunamente, comunicará as decisões", referiu, deixando um aviso:"O que é relevante é que percebamos o contexto que temos e que nos leva a não perder de vista as ameaças que continuamos a enfrentar".
Questionada sobre o desconfinamento num futuro próximo, Marta Temido apontou para um planeamento assente no reforço da realização de testes e do processo de vacinação e vincou que"nenhuma das apresentações apresentou datas precisas", mas sim"níveis específicos de atuação face à situação do contexto" nacional.
Estamos a vacinar acima da média europeia e os três grupos prioritários (maiores de 80 anos, lares e profissionais de saúde) são os mais vacinados, como planeado.
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