A mesma tendência é prevista pelos médicos. Um paramédico de Nova Iorque disse que o cirurgião geral dos Estados Unidos se refere à crise do coronavírus no país como um"momento de Pearl Harbor", em alusão a um ataque militar surpreendente de que uma base norte-americana no Havai foi alvo por parte das forças armadas japonesas durante a Segunda Guerra Mundial.
"Ainda não sei se dobrámos a esquina, acho que vamos precisar de ver alguns dias seguidos de diminuição de números para realmente sentir que o pico já passou. Infelizmente ainda acredito que ainda não vimos o pior. Os nossos homens e mulheres estão a ter de tomar decisões em campo para as quais ninguém foi treinado", acrescentou.
Só neste domingo os Estados Unidos registaram mais de 1.200 mortes causadas pela covid-19, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins."Estamos a aprender muito sobre o inimigo invisível. É duro e inteligente, mas somos mais duros e inteligentes!", escreveu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na rede social Twitter.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 70 mil.Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
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