O acordo de emergência dos pilotos da TAP foi votado esta sexta-feira numa longa reunião. Foi uma votação renhida, mas o acordo acabou por passar com 617 votos a favor e 576 contra.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil acabou por ver o acordo aprovado, mas o suspense manteve-se até ao fim. Dos 1211 associados do SPAC que votaram, 617 fizeram-no a favor, 576 contra, e 18 abstiveram-se. O que se traduziu em 50,9% dos votos a favor, 47,56% contra e 18 abstenções. O resultado final foi uma vitória para a direção de Alfredo Mendonça, que este sob pressão.
A votação iniciou-se por volta das 10:30 e prolongou-se até às 20:00. Os associados do sindicato estavam divididos a meio, como mostram os números da votação. Houve nas últimas semanas uma enorme contestação ao temos do acordo, que pressupõe um corte salarial que começa nos 50% em 2021 e desce até aos 35% em 2024. Os opositores do acordo criticaram não só a dimensão dos cortes salariais, mas também o facto de estes serem feitos sem a garantia de que não haveria despedimentos de pilotos.
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