“Vou tentar esticar o mais possível até ao dia 5 [de Dezembro] porque diplomas fundamentais, como os da corrupção, por exemplo, ainda não chegaram [a Belém]”. A garantia foi dada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa a meio desta semana.
A confirmar-se esta data, e uma vez que dia 5 é domingo, esta sexta-feira é o último dia de trabalhos do Parlamento. Mas não há nada marcado. As comissões permanentes continuam e a próxima – segundo a agenda do Parlamento – decorre no próximo dia 9 com a leitura da mensagem do Presidente da República sobre a devolução sem promulgação do Decreto da Assembleia da República n.
Ainda durante o dia de hoje, foram publicadas em Diário da República várias recomendações da AR ao Governo, como é o caso da requalificação do IC2 ou da linha do Douro. Mas a data não agrada a todos. O Bloco de Esquerda chegou mesmo a acusar o Presidente da República de “deslealdade institucional” por adiar a publicação do decreto da dissolução da AR.
Segundo o JN, há 90 petições entregues ao Parlamento, 30 das quais já prontas a ser discutidas pelos deputados. Estas petições estão automaticamente aptas a transitar para a próxima legislatura, não caindo com a dissolução desse órgão.
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