O líder socialista considerou que o programa do PSD “é um bocado como aqueles contratos de seguros, onde é preciso ler aquelas letras pequeninas”O secretário-geral do PS afirmou esta sexta-feira que o presidente do PSD procura ser simpático em campanha, mas assumir compromissos “está quieto”, e comparou o programa dos sociais-democratas a contratos de seguros “com letrinhas pequeninas”.
Estas críticas ao líder do PSD foram feitas por António Costa no encerramento de um comício no auditório do Instituto Politécnico da Guarda, após a intervenção da cabeça de lista socialista por este círculo eleitoral, a ministra e dirigente socialista Ana Mendes Godinho.
“Não sei se já repararam, mas o doutor Rui Rio faz uma campanha eleitoral onde não diz nada do que efetivamente quer fazer. Limita-se a passear pelas ruas, a sorrir, a ser simpático, a acenar. Depois, quanto a falar das políticas em concreto, a falar daquilo que quer efetivamente fazer, ou quais os compromissos que efetivamente assume, está quieto. Não assume nenhum compromisso”, acusou.
Neste contexto, o líder socialista traçou linhas de demarcação entre o PS e o PSD em matéria de impostos, atacando uma vez mais a prioridade do PSD “de dar uma borla fiscal” a todas as empresas, enquanto o PS se apresenta seletivo na descida do IRC e pretende baixar “já em 2022 o IRS para a classe média, para as famílias com filhos e para os jovens em início de vida ativa”.
No círculo eleitoral da Guarda, nas legislativas de 2019, o PS bateu por cerca de dois mil votos o PSD, conseguindo dois dos três mandatos em disputa e 37,55% dos votos. O objetivo dos socialistas para as eleições de 30 de janeiro é manter este resultado.
Em matéria de postura, Costa têm muito a aprender com Rui Rio. Mas já não é capaz, porque essa maneira de estar na política já lhe está na massa do sangue.
Foi como os aumentos da função pública em 2009, era preciso ler as letras pequeninas...
Se calhar não tão mau como o seu OE que lhe serviu para provocar eleições e agora ainda tem o desplante de o mostrar nos debates. Ninguém lho aprovou, não vai ter maioria, então quem I viabilizará? Chama a isto seriedade política? Eu não!
Costa, se sabe que há letras pequenas nos seguros, nos contractos, porque é que não acaba com esse abuse para poder proteger muitos cidadãos com defuculdade nessa matéria. Pensa nisto!
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