"Eles [militares da GNR] disseram para pôr as mãos no ar e virar-me de costas, e eu acatei. Quando me virei de costas, levei um tiro", disse o arguido, que falava durante a primeira sessão do julgamento, no Tribunal de Espinho.
O jovem, que se encontra em prisão preventiva, está acusado juntamente com outros três indivíduos de dois crimes de roubo agravado, um crime de detenção de arma proibida, um crime de furto e outro de falsificação de documento. Este arguido e um comparsa, que também está em prisão preventiva, ilibaram os outros dois coarguidos no processo e incriminaram dois homens que não estão a ser julgados, um dos quais seria o mentor do assalto.O arguido contou ainda que aceitou participar no assalto por estar sem trabalho há cerca de 15 dias, devido ao confinamento imposto pelo Governo, por causa da pandemia de covid-19.
"Não tinha nenhuma fonte de rendimento. Vi a minha família a passar mal. Foi um ato de desespero que me levou a fazer aquilo. Foi o maior erro da minha vida. Arrependo-me muito daquilo que fiz", afirmou.Assumiu ainda que poderá ter sido"agressivo" com o dono da habitação."Posso ter dado um empurrão ou dois, mas nada mais", acrescentou.
O outro arguido que se encontra em prisão preventiva admitiu ter disparado uma arma"taser""duas ou três vezes" no ofendido.Segundo a acusação do
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