Jorge Valdano, o homem que é uma espécie de consciência falante do futebol, adjetiva-o como “o jogo infinito”. Ora, ilimitados são, também, os trajetos para chegar ao topo da pirâmide do desporto-rei. Jorge Luiz Frello Filho, o jogador do ano da UEFA em 2020/21, ganhou, muito cedo, consciência disso.
Rafael interessou-se pelo jovem, questionando-o sobre como tinha ido parar ali. E Jorge disse-lhe que estava a viver com 20 euros por semana, para espanto do guardião. Rafael, mais velho, fez alguns contactos, falou com as pessoas certas e descobriu que o agente de Jorginho estava a desviar a maior parte do salário do jogador, ficando com ele sem que o adolescente, a viver a um oceano de casa, soubesse.
Não foi a primeira vez que a mãe de Jorginho teve uma influência decisiva na vida do seu filho. Maria Tereza Freitas jogou futebol em equipas amadoras do estado de Santa Catarina. A sua carreira como número 10 durou até aos 45 anos e o bichinho pelo cheiro a relva, pela convivência no balneário e, sobretudo, a paixão pela bola foram passados de mãe para filho.
E o jogador disse ao seu empresário que queria ir. Mas o seu agente, tal como a sua mãe anos antes, impediu-o. Disse-lhe para se acalmar e ser paciente, que a oportunidade surgiria.“Três ou quatro semanas depois disto, um dos jogadores do Hellas lesionou-se num jogo com o Bari. O treinador olhou para o banco e parecia desesperado, sem saber o que fazer. Acabou por me colocar na partida e vencemos por 1-0.
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