Cruel. Se houvesse uma palavra para descrever aquilo que sucedeu este sábado a Jim Walmsley teria mesmo de ser esta. Afinal de contas, o ultramaratonista norte-americano esteve a correr mais de seis horas e falhou o seu objetivo por meros... 11 segundos. O objetivo era claro - difícil, mas claro: bater o recorde do Mundo dos 100 quilómetros, fixado em 2018 por Nao Kazami em 6:09:14 horas.
Ainda assim, apesar da amargura por ter ficado tão perto do recorde mundial - até porque andou durante grande parte da prova num 'pace' para tal -, o corredor norte-americano sai com alguma recompensa deste desafio. Primeiro de tudo porque melhorou em 45 minutos o seu máximo pessoal na distância , mas também porque pulverizou o recorde norte-americano da distância, retirando-lhe mais de 27 minutos .
"Foi definitivamente uma das minhas corridas mais especiais. Sinto que dei tudo de mim, tirei tudo e lutei até à meta. Não senti que tenha desistido, mas custou ver os segundos a passarem... Fica um sentimento agridoce, mas acabei o dia com um recorde norte-americano e isso é algo que não surge todos os dias. E um recorde pessoal por 45 minutos...
E não se pense que Walmsley se vai ficar por aqui."Vamos tentar de novo! Estamos no caminho certo e temos as sapatilhas certas para competir nesta distância e hoje ficamos lá perto. Não creio que tenha fechado um capítulo nos 100k. Feliz ou infelizmente haverá outra tentativa no futuro", assegurou.
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