Em 2010, convidado pelo “The Guardian” para esboçar uma espécie de decálogo da escrita de ficção, Jonathan Franzen começou por esta regra: “O leitor é um amigo; não é um adversário nem um espectador.” Em nenhum dos seus seis romances a ideia de um leitor que fica ao lado do escritor, embrenhando-se na matéria narrada , faz tanto sentido como em “Encruzilhadas”.
Nas últimas duas décadas, desde que “Correcções” o colocou em lugar de destaque no panorama da literatura norte-americana contemporânea, Franzen especializou-se na construção de enormes estruturas narrativas, perfeitamente montadas e de uma solidez à prova de bala. Essa proficiência, porém, como que excluía o destinatário. Assistíamos, maravilhados ou perplexos, mas do lado de fora.
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