A última leitura da inflação na zona euro, referente ao mês de novembro, aponta para máximos de 1991, com este indicador a atingir os 4,9%, segundo a estimativa rápida do Eurostat conhecida esta semana.
A abrupta interrupção da atividade económica implicou o adiamento de partes consideráveis dos consumos intermédios de vários sectores e do consumo final das famílias, o que se traduziu, aquando do levantamento das restrições pandémicas, num pico de procura para o qual os mercados não estavam preparados para responder.
No entanto, e mesmo contabilizando os fortes efeitos base que agravaram este indicador, a elevada inflação mantém-se, mostrando mesmo uma tendência de subida que continua sem abrandar. Para Pedro Lino, economista e diretor executivo da DIF Broker, esta pressão não será temporária, dada a transformação que a economia global está a sofrer.
“Não acho que a inflação superior a 2% seja transitória.
Assim, a previsão de Pedro Lino é que “a inflação diminua a partir do fim do primeiro trimestre de 2022”, identificando, até lá, um “efeito de contágio por toda a cadeia de produção do aumento dos custos de energia que assistimos ao longo de 2021” a que acrescem “os constrangimentos na produção de bens e o retrocesso no processo de globalização de bens”.
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: ojeconomico - 🏆 11. / 67 Consulte Mais informação »
Fonte: ojeconomico - 🏆 11. / 67 Consulte Mais informação »
Fonte: JNegocios - 🏆 9. / 68 Consulte Mais informação »
Fonte: ojeconomico - 🏆 11. / 67 Consulte Mais informação »
Fonte: ojeconomico - 🏆 11. / 67 Consulte Mais informação »
Fonte: SICNoticias - 🏆 2. / 90 Consulte Mais informação »