Pela primeira vez na história, os unionistas – que defendem a permanência da ligação com o Reino Unido – deixaram de ter maioria na região. O braço político do entretanto desaparecido IRA continua a querer a criação de um país único e independente na ilha da Irlanda.
O’Neill disse que o novo quadro político é “um momento definidor” para a Irlanda do Norte e que a vitória será um momento de “mudança real”. A ‘fusão’ com a República da Irlanda e a constituição de um único país independente na Ilha da Irlanda continua a ser a principal motivação do Sinn Féin – mas essa eventualidade só muito dificilmente ocorrerá.
O Sinn Féin, antigo braço político do Exército Republicano Irlandês, já veio pedir, após conhecer o resultado das eleições, que a questão da união das Irlandas seja fortemente discutida.
Gerry Adams e Martin McGuinness foram as figuras proeminentes do partido na década seguinte. Gerry Adams convenceu os relutantes militaristas das fileiras republicanas de que acabar com a violência do IRA poderia ser um benefício para a sua causa pela unidade irlandesa. Juntamente com John Hume, os dois foram dos principais responsáveis pelo Acordo da Sexta-feira Santa, assinado com o primeiro-ministro britânico Tony Blair em 10 de abril de 1998.
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