Toda a regra tem a sua exceção. Infelizmente, neste caso também é assim. Há sempre quem não desista da tentação de sair a ganhar, mesmo na pior das crises. É o caso dos que, nas últimas semanas, vieram exigir compensações ao Estado pela quebra de cerca de 75% do tráfego rodoviário.
O modelo das PPP vem dos anos 90 e ao longo de décadas os resultados falam por si: inundaram todos os setores com contratos ruinosos para os cofres públicos. Entre 2011 e 2018, custaram ao Estado 12 mil milhões de euros, segundo parecer do Tribunal de Contas. Este valor cobriria o orçamento do SNS, por exemplo.
Sem surpresa, ano após ano, é o setor das PPP rodoviárias que leva a maior fatia do bolo. De acordo com dados da UTAP , só no 3.º trimestre de 2019, os encargos com PPP ascenderam a 261 milhões de euros, dos quais 145 milhões em rodovia, componente que registou um acréscimo de 36% face ao período homólogo. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público.
O Bloco de Esquerda defendeu desde a primeira hora o não pagamento de qualquer compensação. Apesar de o primeiro-ministro ter publicamente dito que não haveria lugar a qualquer pagamento, até ver, isso não demoveu as intenções das concessionárias das PPP. Esperemos que de facto assim seja. Agora, e no futuro.
Nestes tempos difíceis devemos mobilizar todos os recursos e meios do país para enfrentar a crise sanitária, responder à crise social e proteger o emprego e as micro e pequenas empresas. Quando ultrapassarmos esta crise, estará também chegado o tempo para ultrapassar estes modelos de financiamento ruinosos e parasitários.
Seria uma vergonha.
Neste portugalinho já vimos quase tudo, isso não seria nenhum escândalo. Escândalo era julgar e condenar políticos ladroes e corruptos que se enchem á conta destes e dos amigos dos primos ......
Estejam desde já preparados, porque iremos ter MUITOS insultos.
E quem tem de pagar a renda da loja que foi fechada por imposição da Lei?
Já é inadmissível que elas existam como estão, quanto mais pagar durante uma pandemia. Muito bem dito.
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