Há coisas que me causam estranheza. Não consigo perceber afirmações recorrentes como as de que fulano “pediu a maioria absoluta” ou os “Portugueses não gostam de maiorias absolutas”. Partindo do princípio de que as eleições não são viciadas e não há vencedores antecipados, cada eleitor só sabe do seu voto e vota sozinho.
A maiorias não se pedem, desejam-se, e podem ou não acontecer depois da contagem dos votos. Deste ponto de vista e face às sondagens, cujo valor é sempre duvidoso, é absolutamente legítimo alguém decidir votar no PS ou PSD, na esperança de que um destes tenha a maioria suficiente para governar sozinho.
Neste caso, porque há coisas de que não podemos esperar mais, é fundamental votar na mudança nas próximas eleições e essa mudança, escorada numa maioria que seja capaz de afrontar o imobilismo da esquerda, só será possível com o voto no PSD. Com todos os votos, porque não, poderá haver uma “surpreendente” vitória da tenacidade do Dr. Rui Rio. Ele não pede, mas merece a “tal” maioria.
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