do avião vi a estrela pular,, até 30 de Janeiro, por onde Igor guia o P3. Estaca à frente desta fotografia e demora-se a apresentá-la. Porque resume a sua história, como se encerrasse um capítulo, num certo “saudosismo adiantado” de que sofre desde miúdo. Porque reúne em si muitos dos seus temas: a juventude insular , as dores de crescimento de uma geração, o escapismo para a natureza e o firmamento.
Começou cedo, por isso é que o convite para fazer uma “retrospectiva” do seu trabalho ao quarto de século de vida até lhe fez sentido. É a sua primeira exposição a solo e logo na terra que o viu nascerde onde tanto quis sair. Por causa da pandemia, tem estado pelo Funchal há mais de um ano, numa escala temporária
— segue-se Paris. Acabou por viver quase uma “segunda puberdade”, conheceu muita gente com 18, 19 anos, foi muitas vezes o mais velho do grupo. Sente que, por fim, fez as pazes com as suas raízes. Com o tempo, estando longe, foi percebendo que também ele vinha daqui, que partilha as mesmas atitudes que tanto criticava. “E agora foi uma reconciliação total”, conclui. “Tem piadadaí ser importante reconciliar-me com a ilha”.
— a dada altura, interrompe-se à frente da Ponta de São Lourenço para limpar uma ligeira sujidade no quadro. “Desculpa, não estava a conseguir”, diz, entre risos.
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