Depois do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal - Sindepor denunciar que o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho encerrou três camas da Unidade de Cuidados Pós Anestésicos devido à falta de enfermeiros, o hospital afirma que motivo do encerramento se deve a optimização por "falta de ocupação" e não por "falta de equipas".
Num esclarecimento ao Nascer do Sol, o centro hospitalar explicou que o encerramento das camas servirá para "optimizá-las", sem se referir nomeadamente à falta de enfermeiros. Segundo um comunicado enviado ao jornal, o Sindepor afirmou que a decisão do CHVNG/E se baseava no "absentismo atual e na inexistente autonomia contratual de recursos".
Devido à "impossibilidade de contratar enfermeiros e face aos casos de absentismo que se têm vindo a verificar devido à pandemia de Covid-19", o conselho de administração preferiu ter apenas 6 das 9 camas da UCPA disponíveis. Esta medida vai entrar em vigor no dia 1 de fevereiro e está reavaliada "ao fim de três meses", destacou o Sindepor.
“Numa semana em que o país atinge novos máximos de infetados, não se entende que os conselhos de administração continuem sem autorizações para contratar enfermeiros; há anos que existe carência de enfermeiros e agora a pandemia deixa esta realidade ainda mais a descoberto”, frisou Tiago Ramos, coordenador da região Norte do Sindepor e enfermeiro no CHVNG/E.
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