Já passaram 20 anos desde que nos enfeitiçámos pelo universo fantástico de Harry Potter. Contudo, num ano em que se celebrou o seu vigésimo aniversário, fala-se ao mesmo tempo de uma reedição mais “inclusiva”, tudo graças à gigante onda de acusações de transfobia contra a sua criadora - J.K. Rowling.
No primeiro dia do ano, a plataforma de streaming, HBO Max, fê-los regressar, com o objetivo de comemorar o vigésimo aniversário da primeira produção, juntamente com inúmeros membros do elenco. Neles, os fãs puderam assistir a entrevistas à equipa presente nos cenários originais do castelo recordando histórias de bastidores e, puderam ainda ficar a conhecer pormenores da adaptação dos livros da escritora britânica J.K.
Por exemplo, o papel de James Potter , exige um ator “asiático, negro, descendente de africanos, etnicamente ambíguo, multirracial, nativo americano, latino, hispânico, do Médio Oriente, do sul da Ásia, indiano ou das ilhas do Pacífico”. Já Lily Evans, mãe de Harry, tem de ser alguém que não seja “conforme as convenções de género”, ou seja, “não-binário ou transexual”.
Para a autora de Harry Potter, o termo “mulheres” devia ter sido usado na frase, o que gerou protestos da comunidade trans.“’Pessoas que menstruam... Tenho a certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude? Wumben? Wimpund? Woomud? ”, escreveu no seu Twitter, na altura.
No texto, J.K. faz questão de sublinhar que não dá a conhecer esta parte negra da sua história na tentativa de “conseguir simpatia”, mas sim “em solidariedade ao número gigantesco de mulheres que têm histórias como a sua, que foram difamadas como intolerantes por terem preocupações com lugares para um só sexo”. “Pessoas trans precisam e merecem proteção. Como mulheres, elas têm mais chances de serem mortas por parceiros sexuais.
Recentemente Rowling fez queixa à polícia escocesa das ameaças que recebe frequentemente. Alguns internautas deslocaram-se até à sua residência em Edimburgo, fotografando-se ao lado da casa e publicando a fotografia, com o endereço claramente visível, nas redes sociais. Por medo, e alegando que os responsáveis pelo ato o realizavam em forma de “intimidação”, a escritora pediu ajuda.
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