Acontece que tanto o terreno de Covões como o de Barroco Frio são ocupados por generosas áreas de eucaliptal - 70% e 40%, respectivamente. E isto, do ponto de vista da Montis, que tem como um dos objectivos a promoção e conservação de espécies autóctones, não é muito interessante.
“Do eucaliptal até à mata” é o nome da iniciativa, mas este não será um processo convencional. O caminho escolhido pela Montis é demorado, vai levar cinco anos e exige acompanhamento. O objectivo? Vencer os eucaliptos pelo cansaço. Pedro Oliveira, que é professor e biólogo, explica: “Este eucaliptal foi explorado e estava ao abandono, pelo que a madeira não é rentável.
Se este projecto exige paciência, pede, ao mesmo tempo, o envolvimento da comunidade para lá do momento da doação, com acções de manutenção. “Além de potenciar a biodiversidade na região, o objectivo é também envolver voluntários, para que tomem consciência da importância que tem a intervenção das pessoas nos projectos de conservação da natureza”, diz.
Em parte, a duração de cinco anos explica a meta de 18.730 euros que a associação terá que angariar até 4 de Dezembro. E parte desse caminho está já feito: a campanha já atingiu 70% financiamento, mostra a plataforma online de recolha de fundos. "Este projecto é ousado porque estamos a experimentar uma forma de gerir um eucaliptal sem valor económico e ecológico.
Algumas dessas espécies, como medronheiro, o sobreiro e a azinheiro não são estranhas à parcela de Covões que, tal como a de Barroco Frio, é acompanhada pelo rio Unhais e pela sua galeria ripícola pontuada por amieiros e salgueiros. Deslocando o foco um pouco mais para Oeste, para os arredores de Coimbra,
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