Google partilha movimentos das pessoas para ajudar a travar a covid-19

“Não partilhamos números absolutos de visitas”, frisa a equipa do Google, em comunicado, sublinhando que “para proteger a privacidade das indivíduoOs novos relatórios usam dados agregados e anónimos para traçar tendências nas deslocações das pessoas em diferentes categorias de locais como retalho, supermercado, farmácias, parques, transportes públicos, locais de trabalho e zonas residenciais.

Além dos relatórios, a empresa também está a colaborar com epidemiologistas numa base de dados anonimizada para perceber melhor a evolução da pandemia. Informação idêntica jáGeolocalização não é obrigatórianão é obrigatório fazer parte dos relatórios de mobilidade . Se o utilizador não quiser partilhar os dados de localização com o Google, pode desligar o histórico de localizações associado à sua conta que está activado por defeito .

“Entender não só se as pessoas se estão a deslocar, mas também tendências nos destinos, pode ajudar as autoridades a elaborar orientações para proteger a saúde pública e as necessidades essenciais das comunidades”, realça a equipa do Google na apresentação dos novos relatórios.Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público.

Com isto, nunca é possível ver a influência de um só utilizador na base de dados de um dia par ao outro. Isto impede a identificação de utilizadores com padrões fora da norma, como por exemplo uma pessoa que vai 100 vezes por mês ao mesmo café. Esta técnica também está a ser aplicada para garantir a privacidade dos censos nos EUA.

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