Fernando Pimenta falou com A BOLA antes do jantar que celebrou o título de campeão no Mundial de maratonas, a decorrer na sua Ponte de Lima natal.
«Ainda não caí em mim! Só depois de ver vídeos e fotografias é que me vai cair a ficha. Ganhar em casa é a loucura», tentou descrever o canoísta do Benfica, que ali assinalava o regresso ao Mundial de maratonas, disciplina na qual não competia desde 2012, em Roma, quando foi vice-campeão do Mundo de sub-23 e bronze em seniores.
Especialista nas regatas em linha, nas quais esta época conquistou três medalhas no Europeu e outras tantas no Mundial, o limiano quis, todavia, devolver o apoio que as gentes da terra lhe dedicam a cada pagaiada. Ontem, não fugiu à regra nos 3,40 quilómetros da short race. «Durante os cerca de 13 minutos de prova só se ouvia gritar Pimenta, Pimenta. Foi uma coisa fantástica, apoteótica. Tanto mais que não é a minha especialidade, sou mais de pista. Aqui, embora o caiaque seja mais leve do que o dos 5000 metros, as portagens e o ritmo da prova são diferentes», descreveu, considerando esta como «a mais saborosa das medalhas» e com lugar reservado.
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