Vários adeptos do Maccabi Haifa queixaram-se da forma como foram tratados pela polícia lisboeta na terça-feira, no âmbito do jogo entre os israelitas e o Benfica, no Estádio da Luz. Em causa esteve o processo de revista prévio ao encontro, que segundo os relatos feitos à imprensa daquele país excedeu aquilo a que estão habituados. Os fãs israelitas falam mesmo de"assédio sexual" pela forma como essa revista foi feita.
"Colocaram-me o dedo no cu, tocaram as minhas partes íntimas. Já estive em muitos países e isto nunca me tinha acontecido", queixou-se Reut Polanski, um dos adeptos presentes em Lisboa, em declarações ao. Outro adepto, Avishai Klein, fala num"sentimento de guerra. Em Israel isto é considerado assédio sexual".
De acordo com o relato da publicação israelita, houve também desagrado pelo facto do grupo de adeptos do Maccabi ter sido obrigado a deixar o Estádio da Luz em conjunto, para uma"marcha perante toda a falange de apoio contrária até ao metro", até mesmo para quem tinha veículo pessoal."Quem tentou sair, acabou violentamente atacado", descreve o portal em causa.
O Maccabi Haifa contactou um representante da polícia israelita que estava no local e pediu a abertura de uma investigação, tendo já informado a UEFA das queixas.
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