César do Paço, ex-cônsul de Portugal em Cabo Verde e conhecido financiador do Chega, financiou parte da campanha eleitoral do CDS/Madeira em 2019, altura em que o PSD perdeu a maioria absoluta e os centristas entraram no governo. O financiamento foi feito através de transferências diretas para a conta bancária de Rui Barreto, líder do CDS na Madeira, e de mais quatro membros do partido, num total de 29.880 euros.
O encontro deu-se a 6 de agosto de 2019, a seis semanas das eleições na Madeira, e as transferências foram feitas no dia seguinte Por essa altura, o CDS passava por dificuldades financeiras na Madeira e tinha pedido, sem sucesso, um empréstimo à Caixa de Crédito Agrícola. A campanha fez-se e o CDS, vendo o PSD a perder a maioria absoluta nas sondagens, colocou-se como o fiel da balança afirmando, taxativamente, que estava disponível para se coligar no governo com quem ganhasse - para evitar o"poder absoluto". Há 43 anos que o PSD governava na Madeira com maioria absoluta.
O dinheiro, contudo, não entra nas contas do partido mas sim nas contas pessoais do líder do CDS Madeira, do presidente da concelhia e de mais três pessoas próximas de Barreto, incluindo familiares.
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