Facebook aceita anúncios políticos pagos em período eleitoral. CNE diz que é ilegal

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Lei eleitoral portuguesa proíbe publicidade comercial a partir do dia em que são marcadas eleições, mas Facebook diz que essa responsabilidade é dos partidos e que só remove o conteúdo se for notificado. CNE discorda desta interpretação e diz estar preparada para atuar

A tecnológica liderada por Mark Zuckerberg não está a remover proativamente anúncios políticos pagos na rede social durante o período eleitoral, como manda a lei portuguesa.

“O Facebook é aberto a todos os partidos políticos e outras organizações, para promover o debate e a partilha de ideias.

A ação do Facebook será, neste contexto, mais reativa que proativa. “Se formos informados que um anúncio viola isto, obviamente atuaremos”, acrescenta. Ou seja, se uma autoridade ou a Comissão Nacional de Eleições atuar e solicitar à tecnológica que retire o anúncio, o Facebook fá-lo-á. Esta disponibiliza, entre outras funcionalidades, uma biblioteca de anúncios , com informação e dados sobre todos os anúncios publicados. Estes dados - como o valor gasto num anúncio, a quantidade de anúncios veiculados por uma página, alterações ao nome da página, país de origem, entre outros — podem ser consultados por qualquer pessoa e até descarregados.

 

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