Uma ex-aluna da Universidade do Minho criou uma pulseira odorífera"que leva os mosquitos a julgar que os humanos são plantas", prevenindo assim picadas associadas a doenças como malária, dengue ou zika, foi anunciado esta segunda-feira.
A pulseira é produzida em Vila Verde, distrito de Braga, e começou a ser vendida este mês, em seis cores, em style-out.com e em farmácias do sul do país, mas o foco principal está nas regiões tropicais e subtropicais. Citando estudos, notou que os mosquitos"custam" 410 milhões de euros por ano ao Governo do Brasil e a cada 30 segundos morre uma criança africana por malária."Mortes são casos extremos, mas importa contar ainda todos os doentes e os milhões de pessoas picadas", sublinha.
As plantas utilizadas são citronela, neem e lavanda, a combinação que, segundo Filipa Fernandes,"se revelou mais eficaz para confundir" as espécies de mosquitos Anopheles e Aedes, transmissoras de doenças como malária, zika, dengue, febre amarela e chikungunha. Os ensaios em contexto real arrancaram no Ceará, nordeste do Brasil.
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