“O povo tigré provou que não está com a gananciosa Junta”, escreveu Abiy na sua página de Facebook. Nos próximos dias vai começar a perceber-se se é mesmo assim. O que se sabe é que a FLPT dispõe de umas 250 mil forças bem treinadas e bem armadas e que estas não desapareceram.
já tinham conquistado Wikro, cidade 50 km a norte de Mek’ele, e estariam “no controlo de Mek’ele em dias” . Depois, foi a vez de Debretsion Gebremichael, líder da FLPT, afirmar que a cidade estava sob “fortes bombardeamentos”, ao mesmo tempo que um comunicado da FLPT acusava a Eritreia de estar envolvida no ataque e apelava “à comunidade internacional para condenar os massacres que estão a ser cometidos”.
Continua a ser impossível confirmar o que se passa no interior de Tigré, onde o Governo federal mantém as comunicações telefónicas e de Internet cortadas, assim como a electricidade. A província está isolada do resto do mundo e as Nações Unidas têm pedido a Abiy para permitir o acesso das agências humanitárias.
Para além dos milhares de deslocados internos que já havia em Tigré, vivem na região perto de 100 mil refugiados eritreus que daqui a uma semana ficarão sem alimentos.A ONU, assim como outras organizações, estava especialmente preocupava com a sorte do meio milhão de civis de Mek’ele. Foi há quase uma semana que o primeiro-ministro fez um ultimato aos chefes da FLPT, exigindo-lhes que se rendessem.
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.