O setor da Educação vê-se com uma série de problemas relacionados com os professores que não vêm de agora: um deles diz respeito aos muitos horários que ainda estão por preencher e que constituem um indício de que há por todo o país muitas instituições com falta de profissionais.
A direção está agora a desmembrar os horários para os tornar mais atrativos. Tecnologias da Informação e Comunicação e Educação Visual estão com falta de professores. Já na escola Ferreira Dias “existem problemas também com a disciplina de Matemática A e de Português”, afirma Nuno Gomes.
No mesmo dia, foi anunciado que o aumento do número de professores que se deverão aposentar nos próximos anos obrigará à contração de cerca de 34,5 mil profissionais até 2030/2031 para assegurar que não haverá falta de docentes nas escolas.
Questionado sobre a eficácia da task-force anunciada, António Martins considera que tudo aquilo que se fizer para tentar resolver os problemas das escolas é positivo, mas confessa que poderia “ter chegado mais cedo”, porque a questão da falta de professores vem de anos anteriores. No ano passado, conta, houve também “algumas dificuldades” com o preenchimento de horários devido à falta de docentes. “Devia ter sido calculado”, aponta. Mas para percebermos melhor o problema, o diretor do AE de Silves chama a atenção para o problema das deslocações. “Deveria haver uma atenção especial” para os docentes que tem de se deslocar da sua zona de residência para o trabalho, considera.
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