Se há algo que toda a gente tem a certeza é de que 2020 não foi um ano como os outros e que muito do que mudou na sociedade não vai voltar a ser como era antes da pandemia. Nas empresas, por exemplo, é o caso do trabalho remoto, da sustentabilidade ambiental mas, acima de tudo, social. “Não foi apenas solidariedade do Covid. Esta humanização já vinha de trás e o Covid permitiu ter um maior reconhecimento dessa mudança, desse foco humano”.
“Depois de uma fase inicial em que as empresas tiveram, literalmente, da noite para o dia, de se adaptar a uma nova realidade, o fator humano ganhou uma dimensão nunca antes vista. Atualmente, qualquer empresa que queira recuperar, e acima de tudo prosperar, deve olhar para o fator humano como decisivo na tomada de decisões.
Mantiveram ainda o Lifetime Achievement Award, um prémio que destaca uma personalidade em fim de carreira, mas com critérios apertados. “São apenas personalidades com mais de 65 anos, para não premiar cedo demais, ou seja, para evitar premiar e depois essas personalidades terem um deslize e manchar o prémio”, explica Vítor Bento.
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