Foi apenas a confirmação de algo que já se esperava, atendendo ao que têm sido os discursos dos responsáveis políticos nos últimos dias.
O Presidente da República considera"indispensável a renovação da declaração do estado de emergência", alertando:"É essencial para o sucesso da estratégia traçada que este tempo não conduza ao aumento de contactos entre pessoas e, consequentemente, de infeções". Uma das novidades do decreto de renovação do estado de emergência é a possibilidade de o Estado poder impor, às empresas privadas, limitações aos despedimentos, mas também interferir diretamente na produção, propondo"limitações ou modificações à respetiva atividade", que podem incluir"alterações à quantidade, natureza ou preço dos bens produzidos e comercializados".
Prevê-se ainda a possibilidade de racionamento de alguns"produtos ou materiais", pressupondo-se que o Governo possa adotar"medidas de controlo de preços e combate à especulação ou ao açambarcamento de determinados produtos". Já António Costa sublinhou que"este é o mês decisivo para controlarmos a pandemia"."As restrições têm de ser levantadas lentamente, porque aí as contaminações aumentarão. Não vale a pena ter pressas, ainda não é o momento de vermos a luz ao fundo do túnel. Sabemos que no fundo do túnel há uma luz, mas ainda não está à vista", disse.
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