Enquanto estas têm"potentes mandíbulas enriquecidas com zinco" e medem cerca de 10 mm, as, de 6 mm, conseguem defender-se, explicam seus autores, o microbiólogo chinesesHongjie Li, e o norte-americano, Cameron R. Currie, da Universidade de Wisconsin-Madison.
O corpo destas formigas é"coberto de uma fina capa branca", composta de carbonato de cálcio e enriquecida com magnésio, disse Currie à AFP. Os investigadores consideram que esta armadura"melhora a rigidez de seu exoesqueleto", equipado com pontas. Para o comprovar, os autores do estudo reproduziram vários exemplares desta espécie impedindo a formação da armadura e colocaram estes em confronto com exemplares da espécieNeste caso,"os soldados Atta as dispersaram rapidamente", segundo Currie. Em um cenário diferente, ao repetir a mesma experiência com formigas dotadas de armaduras, o adversário perdeu quase todos os duelos.
Esta proteção também pode ser útil diante de alguns agentes patogénicos, como as infecções que transmitem fungos. Os pesquisadores constataram que sem a armadura, as formigas expostas a tais adversidades morriam em torno de quatro dias, enquanto as demais resistiram até seis dias com a armadura. Os autores do estudo acreditam que este fenómeno poderá existir também em outras espécies de insetos menos conhecidas.
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