Aqui há uns poucos anos, quando ouvi falar na introdução no curriculum liceal da disciplina obrigatória de ‘Educação para a Cidadania’, desconfiei imediatamente que se trataria de lavar os cérebros de crianças e adolescentes desprovidos dos meios mais elementares para conceber quaisquer críticas aos conteúdos ideológicos que – tinha a certeza – marcariam tal ensino. Não me enganei.
Talvez seja isto. Mas, como antiga feminista que sou, não posso deixar de referir que, tendo em jovem devorado ode Simone de Beauvoir, recordo-me que nesse autêntico tratado feminista, publicado originariamente em 1949 mas apenas amplamente difundido nos anos 50-60, nunca a autora pretendeu anular ou negar as diferenças entre homens e mulheres resultantes da diferença do sexo biológico.
Muito mais útil do que a verborreia da ‘Teoria do Género’ seria dar passos enérgicos a fim de extirpar ou minorar a praga da violência doméstica. Deve ser tão velha como os casais, mas só mais recentemente, por via dos media, vamos sabendo das atrocidades cometidas na intimidade dos lares. Há mulheres espancadas todos os dias; mortes frequentes. Isto tem que acabar. Para que acabe, é preciso atacar as causas.
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