Em termos epidemiológicos, o relatório com dados de terça-feira alerta que o índice de transmissibilidade do vírus , depois de ter estado em"travagem forte até 19 de dezembro", registou uma inversão da tendência de descida, o que tem como"explicação a explosão de contágios nas escolas e a campanha eleitoral" para as eleições de domingo.
No pico da incidência da atual vaga pandémica, Portugal deve atingir um valor real de 150 mil casos de infeção, dos quais serão visíveis apenas 60 mil a 65 mil casos que se obtém ao nível de saturação de testes. "Prevemos que, em média a sete dias, não se supere os 50 óbitos por dia até 31 de janeiro", refere o documento, referindo que, relativamente aos isolados, a campanha eleitoral"extremamente participada e os contágios descontrolados nas escolas" levaram estes números a superar mais de um milhão.
"Prevemos um número de casos em isolamento acima de 1.050.000 para o dia 30 de janeiro", o que terá como consequência que o pico da incidência ocorra mais tarde, entre o início de fevereiro e o dia 12 do mesmo mês. "As autoridades terão de contar com um número efetivo de eleitores isolados a pretenderem votar, descontando os que votaram em voto antecipado, os abstencionistas prováveis e os menores de 18 anos, de um número previsível situado entre 300 mil e 450 mil eleitores reais a irem às câmaras de voto", adianta o relatório do
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