O pico da taxa de inflação homóloga em Portugal não deverá ultrapassar os 4%, segundo os analistas ouvidos pela Lusa, que acreditam numa descida dos preços na zona euro a partir do segundo trimestre.
Na União Europeia manteve-se também a tendência de subida dos preços, comparando-se os 5,3% de dezembro de 2021 com os 5,2% do mês anterior e os 0,3% do homólogo. Para Paulo Rosa, economista sénior do Banco Carregosa, o pior pode já ter passado, acrescentando:"Talvez estejamos no ponto mais elevado da inflação em Portugal este ano, bem como na Europa e nos EUA".
No final da reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, o Ecofin, João Leão indicou que"Portugal tem das taxas de inflação mais baixas" do espaço comunitário, mas"deverá acompanhar o reflexo europeu", com percentagens ainda elevadas no primeiro semestre de 2022 e mais reduzidas e estáveis no segundo.
Os economistas ouvidos pela Lusa identificam o impacto dos constrangimentos das cadeias de abastecimento, das políticas orçamentais e monetárias de apoio à recuperação e dos preços da energia para a evolução da inflação, mas acreditam no início de uma trajetória descendente na zona euro após o primeiro trimestre.
"Quanto mais tempo persistirem, maior será a pressão ascendente sobre os salários - que já se sente sobretudo nos EUA - dificultando que a inflação seja apenas transitória", refere, acrescentando:"Tendo a inflação estas origens, suspeito que a política monetária não será particularmente eficaz e é isso que explica a relutância do Banco Central Europeu em admitir sequer subir juros".
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