Vamos por partes. Depois de uma intensa política pública de proprietarização do acesso à habitação ao longo dos últimos 30 anos, não fará sentido revertê-la de forma abrupta, expropriando. Mais, deve-nos interessar muito pouco, neste momento histórico, abalar as frágeis economias domésticas retirando-lhes activos, mesmo que se manifestem em casas vazias.
A socióloga e urbanista holandesa, Prémio Princípe das Astúrias, Saskia Sassen, tem vindo a identificar estas entidades supranacionais que vagueiam pelas cidades. Caracteriza-as como “predadoras e complexas”, identificando-as como geradoras de um contexto perigoso para as cidades e para os países no qual uma casa vazia tem mais valor de mercado que uma casa habitada.
É fundamental que se comece a estabelecer outro quadro de relações entre o Estado e os sectores do imobiliário especulativo. É preciso expropriar para não se continuar a despejar as pessoas de onde querem viver
O PCP tem muito imobiliário. Força nisso.
Comecemos pelo Público e pela casa do autor a ver se gostam.
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