. Este cenário “já é uma realidade e vai piorar muito”: “30 milhões de pessoas foram forçadas a sair das suas casas em 2020 devido aos desastres climáticos, três vezes mais do que o número de deslocados por conflitos e violência”.
Outro factor apontado pelo relatório é que grande parte desta migração tem como destino zonas que correm o mesmo ou um risco superior de serem afectadas pelas alterações climáticas.Para o estudo, foram entrevistadas mais de 230 crianças residentes em zonas de elevado risco climático – Fiji, Iraque, Mali, Moçambique e Peru –, algumas das quais tiveram de migrar devido às alterações climáticas.
Além disso, os menores têm mais probabilidades de serem afectados fisicamente pelos eventos climáticos do que os adultos, uma vez que são mais sensíveis à subnutrição e infecções, além de enfrentarem riscos relacionados com a saúde mental e com a violência, incluindo o recrutamento por milícias armadas, refere o comunicado.
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