O episódio terá acontecido durante uma das interrupções pedidas pelo Governo e PS esta quinta-feira, quando o plenário se preparava para votar a proposta do Bloco de Esquerda para travar a transferência de 476 milhões de euros do Fundo de Resolução para Novo Banco. A medida tinha sido aprovada no dia anterior, mas o PS decidiu trazer novamente a proposta a plenário para que fosse novamente votada.
, com os votos a favor do PSD, Bloco de Esquerda, PCP, PEV, Chega e a deputada não-inscrita Joacine Katar Moreira. As alegadas “negociações” do PS e do Governo com o Chega, como sugere Duarte Marques, acabaram por levar o Chega a juntar-se ao grupo de partidos e deputados que votaram favoravelmente a medida. No entanto, inicialmente, André Ventura tinha votado contra a proposta do Bloco de Esquerda para travar a transferência de 476 milhões do Fundo de Resolução para Novo Banco. Numa segunda votação, absteve-se e só depois votou a favor.
Os zingue-zagues na votação do Chega ao travão de uma nova injeção de capital no Novo Banco foram apanhados pelo líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares, que, no Twitter, veio acusar André Ventura de “oportunismo parlamentar” e de fazer “a tripla de quem não tem espinha dorsal, não quer afrontar os poderes do sistema financeiro e não quer ficar fora de nenhuma fotografia que ache apetecível”.
André Ventura fez a tripla de quem não tem espinha dorsal, não quer afrontar os poderes do sistema financeiro e não quer ficar fora de nenhuma fotografia que ache apetecível
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