Em democracia, a culpa não é do povo, é de quem não sabe interpretar a sua vontade, revelando não estar à altura da sua confiança.
O comportamento de uma parte significativa da nossa classe política face à eutanásia, ou morte a pedido, é um exemplo paradigmático disto mesmo. Sem pudor, ou réstia de dignidade, os militantes das causas fracturantes querem impor ao país a morte a pedido, sem para isso estarem investidos do indispensável mandato político.
Os projectos de lei, agora reunidos numa única versão, foram todos rejeitados pela esmagadora maioria dos especialistas ouvidos em audição pela Assembleia da República, incluindo a Ordem dos Médicos, através de todos os Bastonários vivos, a Ordem dos Advogados, a Ordem dos Enfermeiros e, muitíssimo importante, a Comissão Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
Entretanto, a sociedade reagiu e fez-se ouvir. A petição dos portugueses que exigem um referendo sobre a eutanásia é a mais forte desde que há memória. Num tempo record, mais de 95.000 portugueses fizeram questão de lembrar ao poder político que, não só não o mandataram para legislar sobre a morte a pedido, como fazem questão de ter uma palavra a dizer directamente sobre esta questão fundamental nas suas vidas.
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