Covid-19. Vacinas vão perdendo eficácia mas impedem casos severos ou morte, dizem especialistas

A partir dos dados disponíveis mundialmente, é possível verificar que a variante delta é a dominante em muitos países e que as vacinas podem perder eficácia a prevenir infeções depois de oito meses da inoculação. Mas, da análise desses mesmos dados, também se afere que a vacina tem um papel fundamental anti-covid porque reduz os internamentos em 29 vezes e o número de vítimas mortais também é menor.

Do Reino Unido, outro estudo demonstra que em mais de 700 mil pessoas a incidência de infeções graves que exigiram hospitalização " diz Jefrey Morris, bioestatístico da Universidade americana da Pensilvânia citado no diário espanhol El País."Os estudos podem ter muitos fatores de confusão que fazem com que uma percentagem simples seja mal interpretadaMorris avaliou os dados de Israel analisando ao detalhe os diferentes grupos etários eA vacina tem eficácia de 85% nas pessoas com mais de 50 anos, aproximando os dados aos observados noutros países.

"A vacina ainda é a melhor forma de evitar a Covid-19 grave. Os imunizados têm 29 vezes menos risco de hospitalização do que os que ainda não foram inoculados",A equipa britânica de Koen Pouwels, investigador da Universidade de Oxford, apresenta um estudo que analisa a vulnerabilidade das pessoas vacinadas perante a variante Delta.

"É possível que os vacinados tenham mais cópias do vírus que não sejam contagiosas e é possível que a quantidade de vírus no corpo diminua muito mais rápido""Como as vacinas continuam a proteger contra hospitalização e morte por covid, é possível que as doses de reforço não sejam necessárias, especialmente porque as infeções em pessoas vacinadas proporcionam um aumento natural dos anticorpos.

Quanto às vacinas não sou nem nunca serei negacionista, quanto às variantes só tenho muito medo de uma, é da variante do Vaticano pelas violações das crianças 🙏

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