Covid-19. Lisboa já passou pico de infeções. “Aproximamo-nos do tempo da mudanças de políticas”, diz o Governo

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No final da reunião do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva voltou a remeter para a data da reunião do Infarmed (27 de julho) uma decisão sobre novas medidas. Mas abriu a porta a alívios, ao lembrar que se está a aproximar o tempo por que o Governo esperou: o de ter a maioria da população com a vacinação completa

Tal como na semana passada, Mariana Vieira da Silva chegou sem grandes novidades para dar, pelo menos no que toca a medidas de combate à pandemia. “O Governo não tomou novas decisões e não tenho nenhum comentário a acrescentar. Esse tema não foi discutido”, anotou a ministra, repetindo a mesma frase sempre que alguma das perguntas dos jornalistas se referia ao estado ou expectativa de novas restrições.

No briefing desta semana, o Governo apresentou um documento com mais concelhos em risco elevado e muito elevado — de 90 passaram a 116 —, o que significa cumprir as regras . Mas Vieira da Silva também abriu uma porta quando reforçou a intenção de aliviar restrições ou de “mudança de políticas”, como lhe chamou, à medida que a população vai ficando integralmente inoculada. “Por isso, e porque a incidência se mantém elevada, ainda não é possível falar em “alívio”, embora o ritmo de crescimento seja agora menor.

”, embora esteja “tudo preparado” para que esse processo avance. Havendo o tal parecer positivo, jovens entre os 12 e os 17 anos podem ser inoculados entre 14 de agosto e 19 de setembro, como apontou esta quarta-feira. Com a ressalva de que a prioridade é para quem tenha entre 16 e 17 anos, e que, abaixo dessas idades, a vacina seja administrada a quem tenha “comorbilidades ou fragilidades”.Não tenho informação a acrescentar a não ser a de que o país tem procurado manter o ritmo de vacinaçãoA situação de calamidade decretada para o país, que termina este domingo, vai ser renovada por duas semanas, até 8 de agosto.

 

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