Gabinetes, salas de espera e até o refeitório do Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, estão a ser transformados em enfermarias para doentes covid-19, no combate a uma vaga da pandemia que atinge o país em força.
"Claro que o hospital não dispunha de espaço para 140 camas em enfermarias convencionais, não estava dimensionado para isso e isso naturalmente levou a uma reconversão de espaços e à utilização de espaços que tinham outros fins", explicou à Lusa o Brigadeiro-General Rui Sousa, diretor do HFAR. Apesar das mudanças, os profissionais que trabalham neste hospital não ficaram sem espaço de refeições, almoçando agora numa tenda montada no exterior e alguns gabinetes para consultas também foram repostos noutros locais
Mas como não é apenas de camas ou máquinas que sobrevive um hospital, o HFAR teve também de reforçar os seus recursos humanos, mais concretamente com 400 profissionais provenientes dos três ramos das Forças Armadas. O diretor prevê que todas estas mudanças tragam consigo um"encargo volumoso", sem conseguir para já quantificá-lo, uma vez que ainda estão a ser adquiridos materiais e equipamentos, contando, contudo, com a"solidariedade" das Forças Armadas para suportar as despesas.
"Em tempo de pandemia tem sido extraordinário o papel das nossa Forças Armadas, todas elas, e a todas se dirige a nossa, a minha gratidão como Comandante Supremo", declarou Marcelo, no refeitório ainda por transformar que a Lusa visitou.
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