As estruturas que representam os elementos das forças de segurança consideraram esta quarta-feira irresponsável e inconcebível que os polícias não façam parte do grupo prioritário nos testes de covid-19, avançando que há serviços na PSP e GNR que podem encerrar.
Como exemplo, referiu um caso que se passou na terça-feira com um polícia da zona do Porto, em que esteve em contacto com um familiar que testou positivo e que só vai fazer o teste a 14 de abril, tendo de ficar de quarentena todo este período. Ao não serem considerados um grupo prioritário para os testes, “é impossível dar uma resposta às necessidades de segurança”, numa altura em que o estado de emergência se vai prolongar.
Paulo Rodrigues disse ainda que os polícias entendem que os médicos e enfermeiros sejam prioritários, mas os elementos das forças de segurança também estão na linha na frente do combate a esta pandemia ao fiscalizar as medidas previstas no estado de emergência. O presidente da APG defendeu a existência de uma despistagem constante aos elementos das forças de segurança para que se consiga ter os níveis de eficácia.
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