infete diretamente o cérebro tem sido objeto de debate entre investigadores, mas um novo estudo assegura que tal não acontece, ainda que o vírus possa causar danos neurológicos significativos.
A investigação sugere que as alterações neurológicas que ocorrem frequentemente nestes pacientes, podem dever-se à inflamação desencadeada pelo vírus noutras partes do corpo ou nos vasos sanguíneos do cérebro. No entanto, não encontraram provas do vírus das células cerebrais, embora tenham encontrado níveis muito baixos de RNA viral por RT-PCR, o que provavelmente se deveu -- consideram -- à presença do vírus nos vasos sanguíneos ou nas leptomeninges que cobrem o cérebro.
Apesar da ausência de SARS-Cov-2 no cérebro, a equipa detetou uma patologia cerebral significativa que, na sua maioria se dividia em duas categorias. A equipa de investigadores acredita que estas pequenas áreas de dano hipóxico foram causadas por coágulos de sangue, comuns em pacientes com covid-19 grave.
James Goldman assinalou que é necessário continuar a investigar para entender as razões pelas quais alguns doentes, depois de recuperaram da covid-19, continuam com sintomas, e agora estão a ser examinadas as autópsias de pessoas que morreram vários meses depois de terem recuperado.
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