Tecatito Corona chegou ontem à noite a Sevilha para reforçar a equipa orientada por Julen Lopetegui. A pálida exibição em Vizela, na Taça de Portugal, desafio no qual foi substituído ao intervalo, fica como a última imagem do internacional mexicano.
Talvez uma imagem excessivamente penalizadora em função dos 287 jogos disputados ao serviço do FC Porto, com 31 golos marcados, 58 assistências e uma polivalência que o tornou peça fundamental do FC Porto... até o mercado acabar com esta bela história de amor. Quarto estrangeiro mais utilizado nos dragões, suplantado apenas por Aloísio , Helton e Drulovic , Corona venceu dois títulos nacionais, duas Supertaças e uma Taça de Portugal. O rendimento daquele foi eleito, em 2019/2020, o melhor jogador da Liga, caiu a pique e os níveis, entrega e entusiasmo também.
Talvez o tempo dê aos adeptos portistas a possibilidade de lamber as feridas provocadas pela saída quase pela porta dos fundos de um jogador outrora tão preponderante e que enfeitiçou as plateias com dribles, golos e atuação verdadeiramente sublimes. A longa ligação do mexicano ao FC Porto termina sem o brilho que se esperava, numa transferência concretizada por um valor simbólico, tendo em conta o real valor de mercado do extremo, comprado por €10,5 milhões, ao Twente, em 2015. O montante global da operação, incluindo os encargos com intermediação - assumidos pelo Sevilha -, ronda os €5 milhões.
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